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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Carrinho de deficiente físico no Target

Quando morei em San Diego eu ia sempre ao Target, uma loja de departamentos enorme, tipo Wal-Mart, mas bem mais legal. E eu adorava fazer compras lá.

Em San Diego eu tinha uma grande amiga, seu nome é Rachel, alias ainda somos grandes amigas. E bom, logo que eu cheguei lá aconteceu uma tragédia.

Eu ainda não falava quase nada de inglês, não que eu esteja muito melhor hoje, mas bom, naquela época eu falava ainda pior do que hoje.

Enfim, morávamos em 3 amigas, a Rachel, a Tara, também uma grande amiga, e eu. A Rachel tinha se casado com o filho de uma amiga do meu trabalho aqui no Brasil, foi por isso que fui parar lá na casa dela, mas nessa época eles estavam brigados então ele morava no mesmo prédio mas em outro apto.

Como eu dizia, eu cheguei em casa e nenhuma delas estava em casa então fui dormir.

De repente parecia que eu ouvia bem longe o telefone tocando... trimmmm, acordei e ouvi uma voz falando qualquer coisa em inglês, mas como eu não entendi nada continuei a dormir... e trimmm novamente, acordo e penso, o que fazer, vou deixar cair na secretária, não falo inglês direito mesmo, melhor que a pessoa deixe o recado na secretária assim vai ser mais fácil delas entenderem o recado. Foi quando ouvi Grace... are you there? Please hang up... e eu não entendi lhufasss mas entendi o meu nome e reconheci a voz da Rachel, então fui correndo pegar o telefone, mas quando eu atendi caiu a linha.

Achei que não era nada importante e voltei pra cama, quando eu deito começa a tocar novamente o telefone, que saco eram 3hs da manhã, no dia seguinte eu tinha que acordar cedo pra ir pra aula, porque eu estava estudando inglês e as aulas começavam as 8h00. Enfim, levantei novamente, bastante sonolenta e atendi o telefone, - Hello!?!?, disse eu e ouvi a voz da Rachel que dizia: - Grace, thanks God!! vou continuar em português para que todos possam entender melhor, mas a nossa conversa foi toda em inglês, pois a Rachel é americana e não fala português. E ela continuou - Por favor, chame o Silvio porque eu tive um acidente de moto e estou no Hospital. E eu disse: - What?? Hospital? é que eu não tinha entendido nada, primeiro porque ainda tava sonolenta e não estava acostumada a falar em inglês por telefone e segundo porque meu inglês era muito sofrível. E ela repete - Por favor Graça, ache o Silvio e diga para vir aqui que em uns 15 minutos eu ligo de novo para falar com ele. E eu disse: Desculpe Rachel mas eu não estou entendendo, o que aconteceu com você? tudo isso em meu horrível inglês, e ela disse - Eu quebrei a minha perna, porfavor ache o Silvio, eu preciso dele. Aí ela falou bem devagar e eu entendi que ela tinha quebrado a perna e desesperada eu disse: - Oh my God, ok, Eu vou procurar por ele agora mesmo, Espere por uns 20 minutos e ligue novamente, ok? E ela feliz em ver que eu tinha entendido disse - Ok, but fast please. - Ok, bye. eu disse isso e desliguei o telefone, procurei a Tara, mas ela não tava em casa, então sai correndo para o apartamento do Silvinho.


Então, fui até o apto do Silvio e bati na porta, porque os aptos lá daquele prédio não tinham campanhia, mas ninguém respondeu. Bato mais forte e grito também, - Silvioooooo!!! mas ainda ninguém respondeu, fiz isso por alguns minutos e nada.

Pensei, e agora o que fazer? Aí, tive a idéia de descer, fui pra fora do predio tocar a campanhiaem baixo, porque todos os aptos tinham campanhia na entrada do prédio. Toquei uma, duas, cinco vezes até que por fim uma voz... - Hi!! e eu disse - Oi é a Graça, a Rachel caiu de moto e eu to procurando o Silvio. Falei em português porque os amigos dele que moravam com ele eram todos brasileiros. Ai o cara disse, - Jura, vem aqui então. Subi as escadas correndo, porque lá até tinha elevador mas era tão demorado que nunca ou quase nunca eu usa o elevador, subia e desci sempre de escada. Quando eu cheguei lá no apto. deles apenas estava lá um casal, e eles tentavam ligar pro Silvio mas o celular dele caia sempre na caixa postal. O jeito era deixar um bilhete na cama dele e rezar pra ele ver o bilhete quando chegasse e voltei pro meu apartamento.

Quando cheguei a Rachel liga e eu explico pra ela que ele não tava e que tinha que esperar, ela então me deu o endereço do hospital e disse que era pra eu esperar por ele e mandá-lo pra lá.

Enfim, ele chegou quase às 5hs da manhã, passou lá no apto. e eu passei o endereço do hospital e ele foi pra lá.

A Rachel ficou alguns dias no hospital porque teve que operar o joelho. Quando ela voltou pra casa, o Silvio tinha passagem marcada para o Brasil para o dia seguinte e dois dias depois eu estava de mudança porque tinha alugado um quarto em outro lugar, é que na casa dela eu dormia na sala, pois só tinham dois quartos lá, e eu queria um pouco mais de conforto e privacidade.

Mas depois disso eu passava na casa dela todos os dias depois das aulas pra ver como ela estava e para ajudá-la, afinal ela mal conseguia andar, usava muletas e cadeira de rodas pra se locomover. Mas isso nos uniu muito e nos fez grandes amigas.

Rapidamente ela ficou boa e saíamos juntas todos os dias, íamos à praia quase que todos os dias, fomos pra Los Angeles, passear por lojas, parques enfim, fazíamos todo tipo de passeio. Fomos inclusive passar uns dias em San Francisco na casa da irmã gemea da Tara, que eu falei antes. Passamos ótimos dias em San Francisco com a Kala, mas isso é uma outra história.

Mas bom eu contei tudo isso porque uma vez, quando a Rachel já estava bem, pois já conseguia andar bem com as muletas fomos fazer compras no Target, a tal loja de departamento que falei acima e que a gente sempre ia. Bem, chegando lá uma moça perguntou se ela gostaria de usar o carrinho para deficientes e ela disse que sim, ai eu fiz uma cara de criança e perguntei, será que eu posso usar um também... e pasmem, ela deixou.

Fizemos a maior bagunça pela loja com o carrinho, tanto que um homem que passou nos disse, que aquele carrinho não era pra ser usado para brincadeiras e sim por pessoas que tinham alguma deficiência, e minha amiga disse, - qual o problema de 2 paraplégicas brincarem e serem felizes, você deveria ter um pouco mais de respeito e não ficar se metendo na vida dos outros, sem falar que nós já tínhamos problemas de mais, o homem se sentiu tão mal que depois até ficamos com dó dele. Ele olhou para o joelho dela e franziu as sobrancelhas, depois olhou pra mim e claro não viu nada em mim, mas eu bem que poderia ter alguma deficiência física que não estivesse aparente, como ele saberia? E então pediu milhões de desculpas e saiu todo encolhido, e nós demos muitas risadas.Claro que não estávamos gosando de nada e nem de ninguém, estávamos apenas nos divertindo com o carrinho. Alis já fiz isso aqui uma vez no Shopping Morumbi, a filha de uma amiga também teve um acidente de moto e tinha operado o joelho, ela tava com o carrinho do shopping, ai eu pedi pra ela usar um pouco a muleta e deixar eu dar uma volta com o carrinho, o pior foi que encontrei um amigo e ele veio todo preocupado pensando que eu tinha me machucado mesmo, mas ai eu disse a verdade.

Abaixo tem um filminho que fizemos lá no Target naquele dia. Alias, acho que o homem passava quando fazíamos o filme e pensou que nós duas éramos saudáveis e estávamos gosando de quem precisa usar aqueles carrinhos, ou sei lá, mas acho que saudáveis fisicamente até somos, já mentalmente.... vai saber, huahuahua



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Brüno

Brüno, um afetado e exibicionista repórter gay especializado em moda, vai alfinetar o universo fashion na América. Adaptação para o cinema de um personagem criado para a televisão por Sacha Baron Cohen.

Sábado passado fui assistir Brüno. Achei um filme bem polêmico e engraçado mas com um pouco de exagero. Não consigo outra classificação para esse filme do que BIZARRO.

Acredito que muita gente foi ver o filme achando que seria parecido com Borat, porém para surpresa de todos esse filme é bem diferente.

Cohen satiriza, às vezes com doses de mal gosto e exagero, os homossexuais, os negros, os brancos, a moda, os heterossexuais, os homofóbicos, enfim todo mundo. Tanto é que durante o filme eu vi várias pessoas saindo do cinema, acho que, indignados com o que viam.

Porém, em alguns momentos do filme, fazia algum sentindo toda aquela agressividade, ficando até bem divertido mesmo em cenas picantes e apesar de toda acidez.

Embora não seja um filme pornô não tem nenhum ou quase nenhum conteúdo assim como num filme pornô, mas tem tiradas inteligentes e com um humor bastante ácido.

Na verdade eu me divertir e gostei do filme, mas é impossível dizer que, em alguns momentos, certas cenas não foram chocantes e fortes de mais, mesmo sendo engraçado, porque ao meu ver houve sim apelação. Mas é claro que o intuito era esse mesmo, "chocar", como é do perfil do Cohen. Mas o que tem que ficar claro que não se trata de um filme com história, tipo começo, meio e fim, e sim de um "Reality Show", onde Cohen  cria situações loucas e absurdas dentro do mundo real, e a comédia é que estas pessoas não sabem de nada, mas estão sendo filmadas,  sem ter a menor noção de que algo muito bizarro estará para acontecer. Aí está a graça, na reação destas pessoas dando de cara com uma situação completamente inusitada.

Enfim, pra quem quer apenas assistir um filme para rir vale a pena, mas vá ciente de que vai ver cenas fortes com bastante nudez, cenas de sexo sem nenhum pudor e uma sátira pesada de todos nós mortais.

Graça Marinho

domingo, 30 de agosto de 2009

To com sono...

Tive um dia intenso. Acordei pra assistir a corrida, depois tive um encontro de negócios.
Depois fui almoçar com uma amiga, depois fomos tomar sorvete... e to morta de sono...
O pior é que se eu dormir agora a noite eu acordo e depois vou custar pra dormir, e amanhã levando cedo... socorroooo
E sem falar que estou sem condições pra ficar aqui escrevendo... socorrooooo
Acho que vou dormir mesmo assim, dane-se... fui

sábado, 29 de agosto de 2009

Sabadão... afff

O dia hj começou com uma visita inesperada que veio aki assistir ao treino de classificação da F1 comigo, trazendo uma cesta de café da manhã, mto boa por sinal.
Parecia que tudo ia bem... mas de repente virou um caos, afff

Pra piorar hj é o aniversário do meu irmão mais velho e tivemos dia em família..exatamente, tarde na casa da minha mãe com toda a família reunida, que maravilha!!!

A tarde foi um saco, tão grande, que to até com preguiça de escrever aki.

O que salvou o dia foi o convite da filha de uma amiga pra ir ao cinema. Fui assisitir "Bruno" e nossa que filme bizarro. Nem sei o que dizer à respeito... prefiro não comentar, quem sabem em um outro dia em que eu estiver mais inspirada.

Mas pelo menos fiz um ótimo négócio, depois de rodar todas as lojas de celular do shopping, comprei um celular novo que custava *aproximadamente R$ 1.499,00 por R$ 149,00 em doze vezes... rs é verdade, negociei com minha operadora por celular lá mesmo no shopping até ela chegar a essa soma. Depois de passar os valores das operadoras concorrentes, sem precisar mexer no meu plano a minha operadora, pra não me perder como cliente, fechou comigo por esse preço maravilhoso.

 Por isso valeu o dia, mas ainda terei que esperar a entrega do aparelho que pode levar até 15 dias, afff

Agora são 23h28, e o melhor que tenha a fazer é ir domir e acabar com esse dia que quase acabou comigo, boa noite!!!


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* digo aproximadamente pq depende da onde for comprar esse telefone, pois o preço variava de R$ 1.490,00 a R$ 1.299,00, valor do aparelho desbloqueado, mas o preço caia bastante de acordo com o pacote.

 .

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Cagada!!! San Diego/CA - USA








Essas aves que estão voando acima são pelicanos... adoro pelicanos. E é claro que tem motivo... mas vocês não podem nem imaginar qual seria o motivo... será que conto... conto ou não conto... vou contar.

Bom em 2007 eu morei por uns 3 meses em San Diego, na Califórnia - USA. Foram 3 maravilhosos meses, onde fiz alguns amigos que acredito que jamais esquecerei.

Alguns deles eu sempre falo, por email, msn, telefone, enfim estamos sempre em contato.

Mas então, estava eu, a poucos dias em San Diego, acho que umas 2 semanas, e eu passeava pelo bairro de Ocean Beach. Um bairro de surfista e moçada. As casas bem diferente das casas e prédios daqui de São Paulo. Tudo no estilo Californiano de ser.


Então, achando tudo muito interessante, resolvi passear pelo bairro e ir até a praia. Tava um dia cinza e frio, mas fazia um pouco de sol as vezes, de repente fechava e ficava nublado, tempo típico do mês de maio em San Diego, quando de repente eu vejo ao longe um enorme Bob Esponja sentado na varanda de uma casa.



Vou então em direção do Bob Esponja, ahahah típico, coisa de norte americano. Resolvo então chegar mais próxima para tirar fotos do boneco.


Chego ao cruzamento, da Bacon St. com a Cape May Ave. e já posso ter uma boa visão do bonecão, mas quis ir mais perto, aquilo era muito bizarro pra mim, precisava ver de perto.

Eu tirei varias fotos.E a pickup verde fazia um lindo contraste brasileiro junto do Bob Esponja amarelo.

Me aproximei mais da casa do Bob Esponja.


Fique em frente, fui até o outro lado da rua para conseguir tirar uma foto onde aparecesse a casa toda, pois achei lindo.

Foi quando olhei para o céu e vi alguns pelicanos voando...


A visão dos pelicanos era uma coisa que sempre me impressionava. Eu não estava acostumada a ver tantos pelicanos assim a toda hora. Somente nos desenhos americanos. Foi quando eu entendi porque a maioria dos desenhos da MGM sempre colocam pelicanos, é que é uma realidade muito presente na vida dos californianos.

Mas pra mim aquilo era lindo eu amava os pelicanos. Os americanos chamavam eles e as gaivotas de ratos do céu. Do mesmo jeito que a gente não gosta muito de pombos eles não gostam das gaivotas. Dos pelicanos também não gostam muito, preferem os pelicanos às gaivotas, mas não ligam muito pra eles.


Porém eu ficava impressionada, com aqueles pássaros enormes voando próximos ás nossas cabeças, e passeando entre as pessoas nas praias. Por causa da presença deles as vezes eu me sentia num desenho animado, tipo Nemo ou coisa do tipo.


Foi quando de repente senti um SPLASHHHH...... que merd... merda mesmo, o pelicano tinha cagado em cima de mim. Vocês já viram um elefante cagando? Então imagine o elefante voando e cagando em cima da sua cabeça... foi igual.

Nossa a bosta caiu na minha cabeça e foi
escorrendo pelo cabelo, chegando até o meu casaco, sujando toda a manga de um dos braços e praticamente toda a frente.

Eu fiquei ali, parada, imóvel, sem movimentar um músculo, com medo que aquilo escorresse mais e me sujasse mais ainda. QUE NOJO!!!! Não sabia o que fazer nem pra onde ir.

Foi quando, abre uma janela na casa do Bob Esponja e um cara morrendo de rir da minha cara pergunta gritando: - Quer entrar pra se lavar?

- Sim, por favor... - disse eu, andando dura em direção da porta da casa.

Foi então que o rapaz me disse: - eu estava achando muito engraçado você parada em frente da minha casa tirando todas aquelas fotos, e de repente tudo ficou mais engraçado ainda quando o pelicano resolve cagar bem na sua cabeça... e eu olhei pra ele e com um sorriso amarelo disse: - ah, que bom que pelo menos você se divertiu...porque eu nunca imaginei como era uma cagada de pelicano, é pior do que a de elefantes.... ahahah e rimos muito.

Ele também me disse que aquilo era um sinal de sorte, eu pensei sim então deve ser de "muita sorte" kkkk, afinal aquela não era uma cagadinha normal de pombinho, igual já me aconteceu outras vezes aqui no Brasil.

Bom, ai coloquei a cabeça dentro da pia e lavei o cabelo literalmente, tirei o casado e lavei quase que ele todo, mas tinha que deixar o que conseguisse seco porque fazia um friozinho forte naquele dia.

Sai da casa do Bob Esponja, agradeci muito a hospitalidade do dono da casa e continuei meu passeio rumo a praia.


Eu queria muito ir até a praia, era a primeira vez que andava por aqueles lados e eu estava curiosa, mas por causa do frio não aguentei muito, fui até a praia sim, mas logo voltei pra poder tomar um banho e trocar de roupa.

Voltei muitas vezes lá e nunca mais um pelicano cagou novamente na minha cabeça, acho que aquilo foi sorte mesmo, só não sei quando é que essa sorte vai aparecer... rs porque não passei por nada que eu pudesse dizer, - Nossa que sorte, isso foi graças a cagada do pelicano!!!

Mas uma coisa eu posso dizer, fiquei tão apaixonada pelos pelicanos que uma semana antes de voltar para o Brasil resolvi fazer uma tatoo de um pelicano nas minhas costas.



Sei lá, gostei tanto de San Diego que quis trazer um pedacinho de lá tatuado em mim, e como pretendo voltar lá pensei: - adoro pelicanos, então vou fazer um em mim, assim quando ele sentir muita falta de San Diego vai querer voltar e me levar com ele pra lá.


Essa tatoo foi copiada da foto acima, daquele pelicano que aparece de perto.


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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cãozinho se assusta com barulho da moto e derruba motoqueiro

Gente hoje de manhã foi muito engraçadoooo e perigoso ao mesmo tempo.

Então, como dizia, hoje de manhã peguei o carro e sai, parei num farol e como sempre tinham aqueles motoboys pentelhos na frente do meu carro, um conversando com o outro, ai abriu o farol, eles embaçam um pouco e saem.

Bom, vim atrás de uns três, que não deixavam eu andar mais porque eles não saiam do meio da pista e ficavam conversando como se estivessem no mesmo carro. Afff que irritante, mas tudo bem, liguei o som e diminui a velocidade pra não me irritar logo cedo, ficando a uma boa distância dos três xaropetas.

Quando de repente o farol fecha e bom 2 pararam e um continuou, nada de anormal, eles sempre passam sinal vermelho mesmo, mas o que passou ficou olhando pra trás como que esperando os outros dois, e provavelmente pensando, porque aqueles idiotas não vieram também.

Eu parada esperando que o sinal abrisse quando de repente a cena mais cômica, o motoqueiro que tava na frente andando de vagar continuava seu caminho, quando mais pra frente um pouco um cãozinho vira-latas resolve que vai atravessar a rua, o motoqueiro indo e o cão parece que não viu o motoqueiro, de repente o motoqueiro da uma acelerada e o cão se assusta.


O cão volta pra calçada e começa a latir de lá pro motoqueiro que ia devagar, o motoqueiro olha pro cachorro e dá outra aceleradinha como se provocando o bichinho. Ahhh pra que, o cãozinho, digo "zinho" porque ele não era grande, um porte médio para pequeno, mas continuando, o cão fica "P" da vida e vai pra cima do motoqueiro, morde a calça dele e chacoalha até o cara cair da moto... quando ele caiu, o cão olhou pra ele com uma cara de gozação, deu uma latida e saiu no maior pau pro outro lado e foi embora, ai eu passei dei uma paradinha e ouvi o cara falando pros outros dois motoqueiros : - Cão filho da "p" vê se pode... me derrubou!!! Que cão doido véio!

O engraçado foi que o cão se assustou com o barulho da moto e saiu pra derrubar o cara. E o cara não imaginava isso.

Sem falar que esses motoqueiros são um saco, quebram os retrovisores dos carros, chutam, acham que a rua é deles e vivem em bando pra atacar os motoristas de carros que por algum motivo fazem algo que eles julgam que tá errado.

Quer saber adorei aquele cãozinho. rs rs rs rs E o melhor continuei meu caminho sem os 3 motoqueiros na minha frente empatando o meu caminho.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Imagine a cena: meus documentos voando em plena Av.Paulista e eu tetando catar no meio dos carros debaixo de chuva...


Que dia chuvoso e frio, como se não bastasse isso ainda tive que ir até a Av. Paulista buscar uns documentos.


Nossa, sai correndo na hora do almoço, peguei o carro e lá fui eu, até a Av. Paulista. Deixei o carro em um estacionamento numa travessa da Paulista, cujo nome não me ocorre agora, mas enfim, fui até a empresa onde eu deveria pegar um envelope com vários documentos.

Eram documentos importantes e depois que os peguei saí correndo porque trabalho longe de lá e precisava voltar logo para o escritório e eis que começa a chover. Então, coloquei o envelope em baixo do braço e fui abrir o quarda-chuva, quando... o envelope escorrega do meu braço e cai no chão, aff... fui pegar e sem querer ele abre e algumas folhas saem voando por perto, então comecei a catar tudo rapidamente, com medo de que as folhas ficassem molhadas. Fui pegando tudo na maior pressa quando de repente uma rajada forte de vendo levou algumas folhas bem pro meio da avenida...

Socorro, como eu iria fazer todos aqueles carros pararem pra eu poder pegar os meus documentos.

E o pior ainda, era que, os pingos ficavam cada vez maiores. Fiquei indo até o meio da rua e voltando, feito uma idiota, pra tentar pegar a merddd dos papéis... cada vez que eu ia me aproximando de algum dos papéis vinha um ou mais carros em alta velocidade e eu precisava voltar até a calçada correndo.

As pessoas que passavam davam uma paradinha pra ver a cena, davam risada e logo iam embora porque a chuva estava apertando.

Algumas pessoas tentaram me ajudar, mas por causa do trânsito da avenida eles desistiram e ficam em volta apenas olhando. Conforme os carros passavam as folhas iam sendo destruídas, foi quando... de repente um ônibus passa com toda velocidade e acaba de amassar, amarrotar molhar e rasgar a última folha intacta... quase sentei na calçada e comecei a chorar, mas como não tinha tempo pra isso, não me dei ao luxo de colocar pra fora minha sensação de ódio e nervosismo lá, por isso aqui desabafando com vcs. E APROVEITA QUE EU TO CALMA!!!!

Bem, foi só eu não precisar pegar mais nada que a chuva parou e as pessoas voltaram a caminhar para seus destinos normalmente como se nada tivesse acontecido.

Que situação!!! E eu, bom, eu tive que voltar até a empresa e solicitar uma segunda via... Vou ter que voltar lá semana que vem e pegar novamente as vias que ficaram destruídas. Voltei para o estacionamento e por apenas 5 minutos tive que pagar mais uma hora de estacionamento, MERDDDD, e voltei ao escritório. Aff que dia!!!

domingo, 23 de agosto de 2009

Rubinho ganha GP em Valência

Nossa to tão contente, acabou a GP e o Rubinho ganhou a corrida... viva, ele merece!!!
Parabéns Rubinho!!!




Corrida impecável em Valência!!!!
Parabéns Rubinho, você merece!!!  Grande corredor, grande lutador, grande brasileiro!!!
Nossa, fazia tempo que esperava por essa vitória do Rubinho. Fiquei muito feliz e emocionada, de verdade, até chorei. 
Sim, chorei mesmo. E pra quem não entende porque gosto tanto do Rubéns Barrichello eu explico, ele é um piloto excelente, humilde, diferente da maioria dos outros pilotos, é brasileiro e é puro coração. Um cara que beira a ingenuidade infantil e que por isso, muitas vezes, é mal interpretado e as pessoas adoram tirar sarro dele. As pessoas são cruéis com ele, e vivem magoando um cara que fez muito pelo Brasil como piloto.
Por isso gosto dele, ele tem competência, garra e esperança. E esperança é tudo que se precisa pra conseguir o que se quer. Mais uma vez, Parabéns Rubinho!!!

Graça Marinho

sábado, 22 de agosto de 2009

Vida à dois!

Depois que desisti de ser freira resolvi me casar. Quer dizer, casar... casar... não, mas viver com um homem.
Ele era músico, muito engraçado e divertido. Saíamos todas as noites pois sempre tinha um show que ele ia fazer ou assistir. Era um ótimo dançarino e amante.

Porém com passar do tempo, fui ficando cansada dessa vida e as brigas começaram.

Foi então que resolvi parar de fumar, e fiquei com os nervos a flor da pele. E uma madrugada, ele chega depois de um show e me chama pra ouvir uma nova música. Ora, eu estava dormindo, nervosa por falta da nicotina e cada vez menos apaixonada por ele. Ai pergunto a vcs leitores do meu blog, "Quem nessas condições vai querer acordar de madrugada pra ouvir uma droga de música, ainda por cima tendo que acordar as 6hs da manhã pra trabalhar?"

Claro, nos separamos e nunca mais deixei que ele se aproximasse de mim. É óbvio temos muitas histórias engraçadas e trágicas, que qualquer hora vou postando aqui, quando lembrar. Enfim, largar o cigarro foi tudo pra mim, não laguei só do vício, larguei do marido também e descobrir que viver sozinha é muito melhor. rs

Pra ser realmente sincera, não sei como consegui viver com ele por quase cinco anos.

Sei lá, acho o casamente muito legal, mas não pra mim, creio que não consigo aguentar por muito tempo, fazer o que? Quando vejo que estou super apaixonada, me dá um treco que me faz desapaixonar e bum... quando vejo já cansei e saio fora.

Vivo sozinha e sou muito feliz, já tive diversos namorados, mas os piores são os que me pedem em casamento.

Estava namorando um a menos de um mês a tras e bom, ele era lindo, educado, de boa família, muito bem financeiramente, me enchia presentes, jantares, flores, etc.. Mas tinha um grave defeito, queria mandar em mim. Não gostava da maioria dos meu hábitos, tipo falar palavrão, (pois é, falo bastante), beber, (bom eu não bebo sempre, mas quando saio pra balada gosto de uns copinhos de uisque), da maioria dos meus amigos, do meu apto., do meu bairro, enfim... de várias coisas, foi quando ele resolveu que iria mudar tudo isso. E como? Ele pensou, vou casar com ela e ai ela vai fazer e viver como eu quiser.

Foi quando ele me pediu em casamento. Assustada eu disse não. Ele, acostumado a ouvir sim, não escutou o que eu disse e falou: - Gracinha, estou indo pra Venezuela e Estados Unidos, volto em uma semana, quando eu voltar vc me diz o que decidiu. E eu disse :- Vc tá surdo, já disse que não quero, afinal vc não me deixa fazer nada apenas como meu namorado, imagina se eu resolvesse me casar com vc. E ele falou, : Ora, meu amor, vc só pode estar nervosa, vamos deixar dessas coisas pequenas prá lar e focar em algo maior, em um projeto de vida, meu e seu. Não responda nada agora, quando eu voltar falaremos sobre isso. Nem vou te ligar, mas assim que chegar em SP venho te procurar.

Passou a semana fatídiga e ele chegou, foi quando eu disse NÃO, e ele não se conformando terminou o namoro comigo dizendo: - Se não sirvo pra ser seu marido, também não sirvo pra ser seu namorado.

E foi embora batendo a porta. Pois é, ficou bravo... achei um absurdo, pois a gente se conhecia a pouco mais de 3 meses e vou ser sincera, já não penso em casar, ainda por cima com um ditador... afff socorro. Será que eu errei???? rssss

Uma semana depois ele me procurou pra reatarmos mas eu preferi ficar amiga, isso foi 3a.f. passada, não penso em voltar com ele. Acho que isso seria loucura, mas as vezes ainda sinto a sua falta, mas o medo do cabestro é maior ainda.

Adolescencia... Adulta,... Freira??? Ah não, apenas um tempo pra crescer espiritualmente

Minha adolescência foi conturbada como a de qualquer outra jovem, com altos e baixos, hormônios a flor da pele, e uma energia poderosa.

Fiz todas as bagunças possíveis e muito mais.

Quis ser aeromoça, médica, psicóloga, policia, pilota de F1, pois sempre assistia as corridas com meu pai, atriz, cantora, veterinária, empresária milhonária e até freira.

Pois é, freira, mas isso foi já adulta. Tinha um bom emprego e tudo corria bem, já tinha tido vários namorados e nenhum deles me dava vontade de casar ou viver pra sempre com eles, foi então que um dia... ao entrar em casa ouvi uma voz: - Graça!!! , eram umas 2hs da manhã, quando eu chegava de uma balada, pensei que era a minha mãe, mas ela estava dormindo. Olhei em volta e não vi ninguém. Achei que tinha ouvido coisas. Continuei a subir as escadas para ir para o meu quarto quando escuto outra vez...: - Graçaaa. Olhei pra baixo e pra cima e não havia mais ninguém. Quando, de repente, sinto que estou sendo observada, viro pra baixo, na sala de jantar por um vão da escada e A vejo lá. Uma imagem da Nossa Senha da Rosa Mística. Essa imagem tinha sido trazida para minha mãe aquela noite por umas freiras do convento das Filhas de São José. A voz parecia vir de lá, mas eu só podia estar louca, afinal imagem não falam. Virei outra vez pra cima, para continuar a subir quando escuto novamente: - Graça porque vc não aceita o convite das freiras que estiveram aqui hoje e vai conhecer o convento delas? Parei, desci as escadas e fui até a imagem da Nossa Senhora, fiquei alguns minutos parada ali, e não ouvi mais nada. Então subi e fui dormir.

No dia seguinte tive uma vontade irresistível de visitar as Freiras Filhas de São José. E fui, fiquei por lá 2 anos, dormindo nos finais de semanas e nas minhas férias. Durante a semana trabalhava e dormia na casa de minha mãe. Pensava seriamente em ser freira. Trabalhei com elas nos domingos numa favela, onde meu irmão ministrava o culto dominical, pois como lá não tinha padre pra rezar a missa, o meu irmão, ministro da palavra e da Eucaristia, ministrava o culto.

Aprendi muita coisa com elas, fiz cursos de teologia e fui muito feliz lá. Mas um dia desisti da ideia de ser freira. Acho que Nossa Senhora queria que eu fosse pra lá para passar algum tempo aprendendo pra depois poder voltar para a minha vidinha normal.

Até hoje sou muito amiga das Filhas de São José e quando posso vou visitá-las.

Como tudo começou...

Bem tudo começou em uma noite de natal. Minha mãe grávida de 9 meses e meu pai... onde estava meu pai? Passando o Natal na casa dos pais dele, meus avós.. afff como todos os anos.

Minha mãe, com meu irmão pequeno de um ano e meio de idade e os meus outros avós em casa e ela cozinhando pra todos, fazendo limpeza da casa, limpando todos os cristais da cristaleira, e mais jardim e quintal, da enorme casa de meus avós maternos onde morávamos.

Puxa quantos avós, será que vcs entenderam? Mas sim apenas 4 os 2 de meu pai e os 2 de minha mãe,rsssss.

Quando de repente as dores... e cade o meu pai? Ah sim na casa dos pais dele. E minha mãe passando mal. Então meu avô consegue falar com meu pai que vem voando pra casa pra levar minha mãe ao hospital e eis que nasce EU... e o meu pai nunca mais pode passar o natal fora de casa, afinal a filha dele (eu, rs) fazia aniversário no natal... rs nasci já quebrando o barato dele.

E dali em dia foi só o que fiz.

Quinze anos depois disse a ele, que se separasse de minha mãe, pois ambos já dormiam em quarto separados... foi mais ou menos assim: - Ou sai vc ou eu, nós dois não podemos mais viver aqui!!! E foi quando meu pai saiu de casa e deixou minha mãe em paz...

Quem me ve falando dele, pensa que nós nos dávamos muito mal, mas não é verdade, eu era a filhinha favorita dele e meu irmão mais velho o da minha mãe. E ainda tenho mais uma irmã e outro irmão.

Bom... então, minha mãe não tinha coragem de colocar meu pai pra fora de casa porque o pai dela não admitia ter uma filha separada, então, eu, fiz isso pra ela, e ai o meu avô não podia falar nada pois fui eu que o mandou sair.

E desse em dia em diante a casa da minha mãe passou a ter mais harmonia.

E meu pai também viveu bem até sua morte. Que alias foi muito tranquila, mas depois num outro post eu conto.