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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Brüno

Brüno, um afetado e exibicionista repórter gay especializado em moda, vai alfinetar o universo fashion na América. Adaptação para o cinema de um personagem criado para a televisão por Sacha Baron Cohen.

Sábado passado fui assistir Brüno. Achei um filme bem polêmico e engraçado mas com um pouco de exagero. Não consigo outra classificação para esse filme do que BIZARRO.

Acredito que muita gente foi ver o filme achando que seria parecido com Borat, porém para surpresa de todos esse filme é bem diferente.

Cohen satiriza, às vezes com doses de mal gosto e exagero, os homossexuais, os negros, os brancos, a moda, os heterossexuais, os homofóbicos, enfim todo mundo. Tanto é que durante o filme eu vi várias pessoas saindo do cinema, acho que, indignados com o que viam.

Porém, em alguns momentos do filme, fazia algum sentindo toda aquela agressividade, ficando até bem divertido mesmo em cenas picantes e apesar de toda acidez.

Embora não seja um filme pornô não tem nenhum ou quase nenhum conteúdo assim como num filme pornô, mas tem tiradas inteligentes e com um humor bastante ácido.

Na verdade eu me divertir e gostei do filme, mas é impossível dizer que, em alguns momentos, certas cenas não foram chocantes e fortes de mais, mesmo sendo engraçado, porque ao meu ver houve sim apelação. Mas é claro que o intuito era esse mesmo, "chocar", como é do perfil do Cohen. Mas o que tem que ficar claro que não se trata de um filme com história, tipo começo, meio e fim, e sim de um "Reality Show", onde Cohen  cria situações loucas e absurdas dentro do mundo real, e a comédia é que estas pessoas não sabem de nada, mas estão sendo filmadas,  sem ter a menor noção de que algo muito bizarro estará para acontecer. Aí está a graça, na reação destas pessoas dando de cara com uma situação completamente inusitada.

Enfim, pra quem quer apenas assistir um filme para rir vale a pena, mas vá ciente de que vai ver cenas fortes com bastante nudez, cenas de sexo sem nenhum pudor e uma sátira pesada de todos nós mortais.

Graça Marinho

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